UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS
Faculdade de Educação - FACED
Programa de Pós -Graduação
Seminário Especial - Leitura dirigida
do Capital
Prof. Dr. Augusto Nibaldo Silva
Triviños
Aluna: Sonia Ribas
O CAPITAL – (KARL MARX)
“Definições”
Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2009
1- Objetivo do estudo
Este
trabalho tem como objetivo elaborar um dicionário, em forma textual, como
escreve Marx, para compreensão, em especifico, das categorias e leis da
Economia política marxiana, possibilitando assim, um grau maior de entendimento
do MD e do MH.
Esta forma
de dicionário pode ser interessante para o leitor ou pesquisador fazer uma
consulta em meio à leitura de Marx e outros textos mais aprofundados, pois as
categorias estão todas inter-relacionadas, tornando difícil sua compreensão de
forma isolada.
2-
Referencias Bibliográficas utilizadas
Marx Karl. O Capital: crítica da economia política:
Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de Janeiro – Civilização Brasileira, 2004.
Marx Karl.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005.
Karl Marx. O capital. O processo global de
produção capitalista. Livro 3. Volume 6.
4ª ed. São Paulo: DIFEL. 1985.
Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988.
3-
Definições das categorias cientificas da Economia Política Marxiana
a)
ACUMULAÇÃO DO CAPITAL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 728, p. 1º)
“Com a
acumulação do capital, desenvolve-se o modo de produção especificamente
capitalista, e, com o modo de produção especificamente capitalista, a
acumulação do capital.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 667, p. 1º)
“...Quando
o capitalista transforma parte de seu capital em força de trabalho, aumenta ele
o valor do seu capital global.” “...Lucra não só com o que recebe do
trabalhador, mas também com o que lhe dá. O capital que fornece em troca da
força de trabalho se converte em meios de subsistência, cujo consumo serve para
reproduzir músculos, nervos, ossos e cérebro do trabalhador existente e para gerar
novos trabalhadores. Dentro dos limites absolutamente necessários, o consumo
individual da classe trabalhadora, portanto, transforma os meios de
subsistência, proporcionados pelo capital em troca de trabalho, em nova força
de trabalho explorável pelo capital, produção e reprodução do meio de produção
mais imprescindível ao capitalista, o próprio trabalhador.” “...A conservação,
a reprodução da classe trabalhadora, constitui condição necessária e permanente
da reprodução do capital.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 827, p. 1º)
“A
acumulação do capital pressupõe a mais valia, a mais valia a produção
capitalista, e esta, a existência de grandes quantidades de capital e de força
de trabalho nas mãos dos produtores de mercadorias.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 01, p. 1º, 2º, 3º, 4º e
5º)
“...Para
Marx, um dos aspectos essenciais do capital é o de que ele tem que ser
acumulado, independentemente das preferências subjetivas ou das convicções
religiosas dos capitalistas tomados individualmente.”
“A
acumulação se faz por meio da transformação das relações de produção para que
se crie o trabalho assalariado, ao passo que os métodos de produção continuam
os mesmos.” “...A acumulação é necessária para assegurar a expansão d força de
trabalho, para proporcionar-lhe matérias-primas e permitir economias de escala
na supervisão do trabalho.”
“Para a
manufatura, a acumulação é necessária de modo a permitir emprego do trabalho em
proporções adequadas na cooperação e na divisão do trabalho. Com a maquinaria e
a produção mecanizada, a acumulação proporciona o capital fixo necessário e
expande o uso das matérias-primas e do trabalho associados a esse capital
fixo.”
“Mas a
acumulação não é simplesmente uma relação entre a produção e a capitalização da
mais valia. É também uma relação de reprodução.”
“...Marx
analisa a acumulação do ponto de vista da distribuição da mais valia e do
capital. Nas etapas iniciais de desenvolvimento, a base da acumulação está na
concentração do capital. Em etapas posteriores, a centralização é o método
predominante, pelo qual é organizado o uso de quantidades cada vez maiores de
capital. Isso pressupõe um avançado sistema de credito. Enquanto o objetivo da
acumulação é o aumento da produtividade, o mecanismo para a sua realização
opera por meio do acesso ao credito.” ...”O processo de acumulação não é nunca
apenas um processo econômico, mas compreende também o desenvolvimento geral das
relações sociais, ...”
b)
ACUMULAÇÃO PRIMITIVA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 727, p. 2º)
“... o
desenvolvimento da produtividade do trabalho coletivo pressupõe a cooperação em
grande escala; que apenas sob esse pressuposto se pode organizar a divisão e a
combinação do trabalho, economizar os meios de produção através de sua
concentração em massa, forjar instrumental de trabalho, como o sistema de
maquinaria que só se presta materialmente para a utilização em comum, colocar a
serviço da produção, imensas forças naturais e transformar o processo de
produção numa aplicação tecnológica da ciência. Na base da produção mercantil –
em que os meios de produção constituem propriedade disseminada de indivíduos,
de modo que o trabalhador manual produz mercadoria de maneira isolada e
independente ou vende como mercadoria sua força de trabalho por não ter meios
para explora-la -, apenas se realiza aquele pressuposto da cooperação em grande
escala ao crescerem os capitais individuais ou na medida em que os meios de
produção social e os meios de subsistência se tornam propriedade”. particular
de capitais. Só assumindo a forma capitalista pode a produção de mercadorias
tornar-se produção em grande escala. Certa acumulação de capital em mãos de
produtores particulares de mercadorias constitui condição preliminar no modo de
produção especificamente capitalista. Por isso, temos de admiti-la na transição
do artesanato para a exploração capitalista. Pode ser chamada de acumulação
primitiva, pois, em vez de resultado histórico, é fundamento histórico d
produção especificamente capitalista.” “... ela constitui o ponto de partida.
Mas todos os métodos para elevar a força produtiva social do trabalho, surgidos
sobre esse fundamento, são ao mesmo tempo métodos para elevar a produção da
mais valia ou do produto excedente, que por sua vez é o fator constitutivo da
acumulação.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 02, p. 5º)
“... Uma
vez que as relações de produção pré-capitalistas são predominantemente
agrícolas, dispondo os camponeses dos principais meios de produção, como a terra,
o capitalismo só se pode afirmar esbulhando os camponeses de sua terra. Assim
sendo, as origens do capitalismo encontram-se na transformação das relações de
produção no campo. A separação entre os camponeses e a terra é o manancial de
onde provem os trabalhadores assalariados, tanto para o capital agrícola como
para a industria. É essa a observação básica que Marx põe em evidencia com sua
referencia irônica ao “chamado segredo da acumulação primitiva”. Para muitos de
seus contemporâneos, o capital era criado pela abstinência, como fonte original
da acumulação. A tese de Marx é que a acumulação primitiva não é uma acumulação
nesse sentido. A abstinência só pode levar a acumulação do capital já existirem
relações capitalistas de produção. Para Marx, o “segredo” encontra-se na
reorganização revolucionaria e generalizada das relações de produção existentes
e não numa expansão quantitativa da provisão de meios de produção e de
subsistência. Marx ilustra sua observação referindo-se ao “cercamento dos
campos” na Grã-Bretanha. Ma s também examina as fontes da riqueza capitalista e
a legislação que força o camponês a se transformar em trabalhador assalariado e
disciplina o proletariado de modo a que este se adeque a um novo modo de vida.”
c)
CAPITAL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 177, p. 1º e 3º)
“A
circulação de mercadorias é o ponto de partida do capital. A produção de
mercadorias e o comercio, forma desenvolvida da circulação de mercadorias,
constituem as condições históricas que dão origem ao capital.”
“Todo
capital novo, para começar, entra em cena, surge no mercado de4 mercadorias, de
trabalho ou de dinheiro, sob a forma de dinheiro que através de determinados
processos, tem de transformar-se em capital.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 186, p. 2º)
“Na
realidade, portanto, D – M – D’ é a
formula geral do capital conforme ele aparece
diretamente na circulação.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 46, p. 5º)
“...o
capital é uma relação social coercitiva que aparece como coisa, seja essa coisa
mercadoria ou dinheiro, e, na sua forma de dinheiro, compreende a mais valia
não paga acumulada do passado e apropriada pela classe capitalista no presente.
É, assim, a relação dominante na sociedade capitalista.”
“(...) o
capital não é uma coisa, mas uma relação de produção definida, pertencente a
uma formação histórica particular da sociedade, que configura em uma coisa e
lhe empresta um caráter social especifico (...) São os meios de produção
monopolizados por um certo setor da sociedade, que se confrontam com a força de
trabalho viva enquanto produtos e condições de trabalho tornados independentes
dessa mesma força de trabalho, que são personificados, em virtude dessa
antítese, no capital. Não são apenas os produtos dos trabalhadores
transformados em forças independentes – produtos que dominam e compram de seus
produtores -, mas também, e sobretudo, as forças sociais e a (...) forma desse
trabalho, que se apresentam aos trabalhadores como propriedades de seus
produtos. Estamos, portanto, no caso, diante de uma determinada forma social, à
primeira vista muito mística, de um dos fatores de um processo de produção
social historicamente produzido. (O Capital III, Cap XLVIII)”
d)
CAPITAL CONSTANTE
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 244, p. 2º)
“A parte do
capital, portanto, que se converte em emios de produção, isto é, em matéria
prima, materiais acessórios e meios de trabalho não muda a magnitude do seu
valor no processo de produção. Chamo-a, por isso, parte constante do capital,
ou simplesmente capital constante.”
e)
CAPITAL MERCANTIL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 186, p. 1º)
“Comprar
para vender, ou, mais precisamente, comprar para vender mais caro, D – M – D’,
parece ser certamente forma particular de uma espécie de capital, o capital
mercantil.”
f)
CAPITAL VARIÁVEL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 244, p.3º)
“ A parte
do capital convertida em força de trabalho, ao contrario, muda de valor no
processo de produção. Reproduz o próprio equivalente e, além disso, proporciona
um excedente, a mais valia, que pode variar, ser maior ou menor. Esta parte do
capital transforma-se continuamente de magnitude constante em magnitude
variável. Por isso, chamo-a parte variável do capital, ou simplemente capital
variável.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 349, p.3º)
“Mas o
capital variável é a expressão monetária do valor global de todas as forças de
trabalho simultaneamente empregadas pelo capitalista. Seu valor é, portanto,
igual ao valor médio de uma força de trabalho multiplicado pelo numero das
forças de trabalho empregadas. Dando-se o valor da força de trabalho, a
magnitude do capital variável varia na razão direta do numero de trabalhadores
simultaneamente ocupados.”
g)
CAPITALISTA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 183, p.1º)
“A
circulação de dinheiro como capital, ao contrario, tem sua finalidade em si
mesma, pois a expansão do valor só existe nesse movimento continuamente
renovado. Como representante consciente desse movimento, o possuidor do
dinheiro torna-se capitalista. Sua pessoa, ou melhor, seu bolso, é donde sai e
para onde volta o dinheiro.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 45, p. 4º)
“O
capitalista é o possuidor do dinheiro que é valorizado, mas essa
auto-valorização do valor é um movimento objetivo; só na medida em que esse
movimento objetivo se transforma no propósito subjetivo do capitalista é que o
possuidor de dinheiro se transforma em capitalista, em personificação do
capital.”
h)
CENTRALIZAÇÃO DO CAPITAL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 729, p. 1º)
“ O que
temos agora é a concentração dos capitais já formados, a supressão de sua
autonomia individual, a expropriação do capitalista pelo capitalista, a
transformação de muitos capitais pequenos em poucos capitais grandes.” “O
capital se acumula aqui nas mãos de um só, porque escapou das mãos de muitos
noutra parte. Esta é a centralização propriamente dita, que não se confunde com
a acumulação e a concentração.”
i)
CIRCULAÇÃO DAS MERCADORIAS
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 139, p.1º e 2º)
“A
circulação das mercadorias difere formal e essencialmente da troca imediata de
produtos.”
“O processo
de circulação não se extingue, como se dá com a troca direta de produtos, ao
mudarem de lugar ou de mão os valores de uso. O dinheiro não desaparece quando
sai definitivamente do circuito das metamorfoses de dada mercadoria. Ele se
deposita em qualquer ponto da circulação que as mercadorias desocupam.”
j)
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 715, p. 2º)
“A
composição do capital tem de ser apreciada sob dois aspectos. Do ponto de vista
do valor, é determinada pela proporção em que o capital se divide em constante,
o valor dos meios de produção, e variável, o valor da força de trabalho, a somo
global dos salários. Do ponto de vista da matéria que funciona no processo de
produção, todo capital se decompõe em meios de produção e força de trabalho
viva; essa composição é determinada pela relação entre a massa dos meios de
produção empregados e a quantidade de trabalho necessária para eles serem
empregados. Chamo a primeira composição de composição segundo o valor, e a
segunda, de composição técnica. Há estreita correlação entre ambas. Para
expressá-la, chamo a composição do capital segundo o valor, na medida em que é
determinada pela composição técnica e reflete as modificações desta, de
composição orgânica do capital.”
k)
CONCENTRAÇÃO DO CAPITAL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 730, p. 1º)
“Hoje em
dia, portanto, é muito mais forte do que antes a atração recíproca dos capitais
individuais e a tendência para a centralização. Mas, embora a expansão relativa
e a energia do movimento de centralização sejam determinadas, até certo ponto,
pela magnitude que a riqueza capitalista já atingiu e pela superioridade do
mecanismo do mecanismo econômico, o progresso da centralização não depende, de
maneira nenhuma, do incremento positivo do capital social. E é isto
especialmente que distingue a centralização da concentração, que é apenas outra
expressão para a reprodução em escala ampliada.”
l)
COOPERAÇÃO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 378, p. 2º)
“Chama-se
cooperação a forma de trabalho em que muitos trabalham juntos, de acordo com um
plano, no mesmo processo de produção ou em processos de produção diferentes,
mas conexos.”
m)
COOPERAÇÃO SIMPLES
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 380, p. 2º)
“quando os
trabalhadores se completam mutuamente, fazendo a mesma tarefa ou tarefas da
mesma espécie, temos a cooperação simples.”
n)
DINHEIRO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 121, p. 3º)
“Sendo as
mercadorias, como valores, encarnação de trabalho humano e, por isso, entre si
comensuráveis, podem elas, em comum, medir seus valores por intermédio da mesma
mercadoria especifica, transformando esta em sua medida universal do valor, ou
seja, em dinheiro. O dinheiro, como medida do valor, é a forma necessária de
manifestar-se a medida imanente do valor das mercadorias, o tempo de trabalho.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 143, p. 1º)
“Cabe ao
dinheiro a função de meio de circulação apenas poruqe é o valor das
mercadorias, como realidade independente. Por isso seu movimento, ao
desempenhar o papel de meio de circulação, é apenas o movimento das próprias
mercadorias, ao mudarem suas formas.”
o)
ECONOMIA POLÍTICA CLÁSSICA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 101, 103 p. nota de rodapé)
“... no meu
entender, a economia política clássica é toda a economia que, desde W. Petty,
investiga os nexos causais das condições burguesas de produção...”
“Quanto ao
valor em geral, a economia política clássica não distingue, expressamente e com
plena consciência, entre o trabalho representado no valor e o mesmo trabalho
representado no valor de uso do produto.”
p)
ECONOMIA VULGAR
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 103 p. nota de rodapé)
“... a
economia vulgar, que trata apenas das relações aparentes, rumina,
continuamente, o material fornecido, há muito tempo, pela economia cientifica,
a fim de oferecer uma explicação plausível para os fenômenos mais salientes,
que sirva ao uso diário da burguesia, limitando-se, de resto, a sistematizar
pedantemente e a proclamar como verdades eternas as idéias banais, presunçosas,
dos capitalistas sobre seu próprio mundo, para eles o melhor dos mundos.”
q)
FETICHISMO DA MERCADORIA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 92, p. 5º)
“a primeira
vista, a mercadoria parece ser coisa trivial, imediatamente compreensível.
Analisando-a, vê se que ela é algo muito estranho, cheio de sutilezas
metafísicas e argúcias teológicas.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 93, p. 1º)
“O caráter
misterioso da mercadoria não provem do seu valor de uso, nem tampouco dos
fatores determinantes do valor. E para isso, há motivos. Primeiro, por mais que
difiram os trabalhos úteis ou as atividades produtivas, a verdade fisiológica é
que são funções do organismo humano, e cada uma dessas funções, não importa a
forma ou o conteúdo, é essencialmente dispêndio do cérebro, dos nervos,
músculos, sentidos, etc. do homem. Segundo, quanto ao fator que determina a
magnitude do valor, isto é, a duração daquele dispêndio ou a quantidade do
trabalho, é possível distinguir claramente a quantidade da qualidade do
trabalho.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 94, p. 2º e 3º)
“A
mercadoria é misteriosa simplesmente por encobrir as características sociais do
próprio trabalho dos homens, apresentando-as como características materiais e
propriedades sociais inerentes aos produtos do trabalho; por ocultar, portanto,
a relação social entre os trabalhos individuais dos produtores e o trabalho
total, ao refleti-la como relação social existente, à margem deles, entre os
produtos do seu próprio trabalho. Através dessa dissimulação, os produtos do
trabalho se tornam mercadorias, coisas sociais, com propriedades perceptíveis e
imperceptíveis aos sentidos.”
“Esse
fetichismo do mundo das mercadorias decorre, conforme demonstra a analise
precedente, do caráter social próprio do trabalho que produz mercadorias.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 150, p. 2º e 3º)
“... a
produção de mercadorias constitui uma relação social entre produtores, relação
essa que coloca diferentes modalidades e quantidades de trabalho em
equivalência mutua enquanto valores, Marx indaga como tal relação aparece para
os produtores ou, de modo mais geral, na sociedade. Aos produtores, ela se
apresenta como uma relação social que existe não entre eles próprios,
produtores, mas entre os produtos de seus trabalhos.”
“O
fetichismo da mercadoria é o exemplo mais simples e universal do modo pelo qual
as formas econômicas do capitalismo ocultam as relações sociais a elas
subjacentes, como, por exemplo, quando o capital, como quer que seja entendido,
e não a mais valia, é tido como fonte de lucro. A simplicidade do fetichismo da
mercadoria faz dele um ponto de partida e uma boa referencia para a analise das
relações não-econômicas.”
r)
FORÇA DE TRABALHO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 197, p. 2º)
“Por força
de trabalho ou capacidade de trabalho compreendemos o conjunto das faculdades
físicas e mentais existentes no corpo e na personalidade viva de um ser humano,
as quais ele põe em ação toda vez que produz valores de uso de qualquer
espécie.”
s)
JORNADA DE TRABALHO (DIA DE TRABALHO)
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 266, p. 1º)
“ O dia de
trabalho, a jornada de trabalho – é contituida pela soma do trabalho necessário
e do trabalho excedente, ou seja, do tempo em que o trabalhador reproduz o
valor de sua força de trabalho e do tempo em que produz a mais valia.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 270, p. 1º)
a jornada
de trabalho não é uma grandeza constante, mas variável. Uma das suas partes é
determinada pelo tempo de trabalho necessário à reprodução da froça de trabalho
do próprio trabalhador, mas sua magnitude total varia com a duração do trabalho
excedente. A jornada de trabalho, é, portanto, determinável, mas, considerada
em si mesma, é indeterminada.”
t)
JORNADA DE TRABALHO SOCIAL MÉDIA
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 150, p. 2º e 3º) “... o dia
coletivo de trabalho de grande numero de trabalhadores simultaneamente
empregados, dividido pelo numero desses trabalhadores, é por si mesmo uma
jornada de trabalho social média.”
u)
MAIS-VALIA
(Karl Marx. O Capital: critica da economia política:
Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg
181, p. 1º)
“No
final, se retira mais dinheiro da circulação do que se lançou nela no inicio. O
algodão comprado a 100 libras esterlinas será vendido, por exemplo, a 100 + 10
libras, 110 libras esterlinas, portanto. A forma completa desse processo é, por
isso, D-M-D’, em que a somo de dinheiro
originalmente adiantada mais um acréscimo. A esse acréscimo ou o excedente
sobre o valor primitivo chamo de mais valia.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 229, p. 3º)
“... a mais
valia total definida em termos de valor é igual ao lucro total definido em
termos de preço, mesmo que o preço de cada mercadoria em dinheiro não seja
igual ao seu valor. A possibilidade de que essa igualdade ocorra
simultaneamente com outros axiomas de Marx tem sido motivo de polemica no
contexto da teoria da transformação dos valores em preços. A teoria do valor
trabalho revela que a fonte da mais valia na produção no sistema capitalista é
o trabalho não remunerado dos trabalhadores. Em média, um trabalhador produz em
um dia (ou em uma hora, ou em qualquer unidade de tempo de trabalho) um certo
valor em dinheiro, mas o salário que recebe é o equivalente apenas a uma fração
desse valor. Assim, o operário recebe o equivalente a apenas uma parte do dia
de trabalho, e o valor produzido na outra parte, não remunerada, é a mais
valia. A forma do salário obscurece esse fato, dando a impressão de que o
trabalhador recebe por todas as horas trabalhadas, mas, do ponto de vista da
teoria do valor trabalho, uma fração de trabalho é realizada sem que o
trabalhador receba um equivalente e, portanto, não é paga. A exploração dos
trabalhadores no sistema capitalista de produção não é contraria nem aos
costumes, nem as leis da sociedade capitalista, que consideram o trabalhador como
o proprietário de uma mercadoria, a força de trabalho, que está protegido
enquanto puder obter o valor total dessa mercadoria na troca realizada no
mercado. Só que, mesmo quando os trabalhadores recebem o valor total da força
de trabalho, esse valor fica aquém do valor por eles produzido, de modo que, do
ponto de vista social, uma parte de seu trabalho é apropriada pela classe
capitalista como mais valia.”
v) MAIS-VALIA
ABSOLUTA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 366, p. 1º)
“Chamo de
mais valia absoluta a produzida pelo prolongamento do dia de trabalho, ...”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 228, p. 1º)
“A extração
da mais valia absoluta – envolve o crescimento da taxa de mais valia através de
um aumento do valor total produzido por cada trabalhador sem alteração do
montante de trabalho necessário. Isto pode ocorrer devido a uma ampliação
(intensiva ou extensiva) da jornada de trabalho que, no entanto, se defronta
com a resistência organizada da classe operaria e atinge limites físicos, em
que a saúde da classe da qual o capital como um todo (ou mesmo capitalistas
individuais) depende deteriora-se devido às horas excessivamente longas ou à
alta intensificação do trabalho ou a salários insuficientes.”
w)
MAIS-VALIA RELATIVA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 419, p. 1º)
“... e de
mais valia relativa a decorrente da contração do tempo de trabalho necessário e
da correspondente alteração na relação quantitativa entre ambas as partes
componentes da jornada de trabalho.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 229, p. 3º)
“quando a
extração da mais valia absoluta atinge seus limites, a alternativa para o
aumento do valor total do que cada trabalhador produz é dividir a mesma
quantidade em proporções mais favoráveis ao capital, ou seja, manter a mesma
duração da jornada de trabalho e redividi-la de modo a obter mais valia a ser
apropriada pelo capital. Isso exige a redução do tempo de trabalho necessário,
ou seja, uma redução no valor da força de trabalho. Essa é a extração da mais
valia relativa, que pode ocorrer segundo dois modos: ou se reduz a quantidade
de valores de uso consumidos pelo trabalhador, ou se reduz o tempo de trabalho
socialmente necessário para produzir a mesma quantidade de valores de uso.”
x)
MANUFATURA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 419, p. 1º)
“A
cooperação baseada na divisão do trabalho, ou seja, a manufatura, é, nos seus
começos, uma criação natural, espontânea. Ao adquirir certa consistência e base
suficientemente ampla, torna-se a forma consciente, metódica e sistemática do
modo de produção capitalista. A historia
da manufatura propriamente dita mostra como sua divisão peculiar do trabalho, de
inicio, através de tentativas e experiências, sem haver, de certo modo, o
controle consciente dos participantes, atinge formas adequadas, procurando
depois, como os oficio corporativos, manter tradicionalmente as formas
descobertas que, em alguns casos, duraram mais de um século.”
y)
MAQUINARIA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 429, p. 1º)
“Toda
maquinaria desenvolvida consiste em três partes essencialmente distintas: o
motor, a transmissão e a maquina-ferramenta ou maquina de trabalho. O motot é a
força motriz de todo o mecanismo. Produz sua própria força motriz, como a
maquina a vapor, a maquina a ar quente, a maquina eletromagnética etc., ou
recebe o impulso de uma força natural externa adrede preparada, como a roda
hidráulica, o impulso da água; as asas do moinho, a força do vento, etc. a
transmissão é constituída de volantes, eixos, rodas dentadas, turbinas, barras,
cabos, cordas, dispositivos e engrenagens de transmissão da mais variada
espécie. Regula o movimento, transforma-o, quando necessário, da forma por
exemplo, perpendicular em circular, distribui-o e transmite-o as
máquinas-ferramenta. O motor e a transmissão existem apenas para transmitir
movimento à maquina ferramenta que se apodera do objeto de trabalho e o transforma de acordo com o fim desejado. É
desta parte da maquinaria, a maquina ferramenta, que parte a revolução
industrial no séc. XVIII. E a maquina-ferramenta continua a servir de ponto de
partida, sempre que se trata de transformar um oficio ou manufatura em
exploração mecanizada.”
z)
MATÉRIA-PRIMA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 212, p. 5º)
Toda
matéria-prima é objeto de trabalho, mas nem todo objeto de trabalho é
matéria-prima. O objeto de trabalho só é matéria-prima depois de ter
experimentado modificação efetuada pelo trabalho.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 219, p. 4º)
“A
matéria-prima pode ser a substancia principal de um produto, ou contribuir para
sua constituição como material acessório.”
aa)
MÉDIA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 375, p. 3º)
“O trabalho
que se objetiva em valor é trabalho de qualidade social media, exteriorização
de força de trabalho media. Mas uma magnitude media é apenas a media de muitas
magnitudes distintas da mesma espécie.”
bb)
MEIO DE TRABALHO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 213, p. 1º)
“O meio de
trabalho é uma coisa ou um complexo de coisas que o trabalhador insere entre si
mesmo e o objeto de trabalho e lhe serve para dirigir sua atividade sobre esse
objeto. Ele utiliza as propriedades mecânicas, físicas, químicas das coisas,
para faze-las atuarem como forças sobre outras coisas, de acordo com o fim que
tem em mira.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 213, p. 1º)
“O Meio de
trabalho é uma coisa ou um complexo de
coisas que o trabalhador insere entre si mesmo e o objeto de trabalho e lhe
serve para dirigir sua atividade sobre esse objeto. Ele utiliza as propriedades
mecânicas, físicas, químicas das coisas, para faze-las atuarem como forças
sobre outras coisas, de acordo com o fim que tem em mira. A coisa de que o
trabalhador se apossa imediatamente – excetuados meios de subsistência colhidos
já prontos, tais como frutas, quando seus próprios membros servem de meio de
trabalho – não é o objeto de trabalho, mas o meio de trabalho.”
cc)
MERCADORIA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 57, p. 2º)
“A
mercadoria é, antes de mais nada, um objeto externo, uma coisa que, por suas
propriedades, satisfaz necessidades humanas, seja qual for a natureza, a origem
delas, provenham do estomago ou da fantasia. Não importa a maneira como a coisa
satisfaz a necessidade humana, se diretamente, como meio de subsistência,
objeto de consumo, ou indiretamente, como meio de produção.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 61, p. 2º)
“O valor de
uma mercadoria está para o valor de qualquer outra, assim, como o tempo de
trabalho necessário à produção de uma esta para o tempo de trabalho necessário
à produção de outra. Como valores, as mercadorias são apenas dimensões
definidas do tempo de trabalho que nelas se cristaliza.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 82, p. 1º)
“A
mercadoria é valor de uso ou objeto útil e “valor”. Ela revela seu duplo
caráter, o que ela é realmente, quando, como valor, dispõe de uma forma d
manifestação própria, diferente da forma natural dela, a forma de valor de
troca; e ela nunca possui essa forma, isoladamente considerada, mas apenas na
relação de valor ou de troca com uma segunda mercadoria diferente.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 266, p. 6º)
“O conceito
de mercadoria é usado por Marx para analisar formas que surgem com base na
produção e na troca de mercadorias já bem desenvolvidas, mas que não são propriamente mercadorias no sentido
primitivo, isto é, produtos criados com o propósito de circularem em um sistema
de trocas.”
dd)
PAPEL-MOEDA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 155, p. 1º)
“O papel
moeda é um símbolo que representa ouro ou dinheiro. O papel moeda representa
simbolicamente as mesmas quantidades de ouro em que se expressam idealmente os
valores das mercadorias, e esta é a única relação existente entre ele e esses
valores. O papel moeda só é símbolo de valor por representar quantidade de
ouro, a qual é quantidade de valor como todas as quantidades das outras
mercadorias.”
ee)
PREÇO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 122, p. 2º)
“Como forma
do valor, o preço ou a forma dinheiro das mercadorias se distingue da sua forma
corpórea, real e tangível. O preço é uma forma puramente ideal ou mental. O
valor do ferro, do linho, do trigo etc. existe nessas coisas, embora invisível;
é representado por meio da equiparação delas ao ouro, da relação delas com o
ouro, relação que só existe, por assim dizer, nas suas cabeças.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 266, p. 3º)
“A
quantidade de dinheiro pela qual uma determinada mercadoria pode ser comprada
ou vendida é o seu preço. O preço das mercadorias tomadas separadamente pode
variar em relação aos seus valores, que são medidos pela quantidade
de trabalho abstrato nelas contido”
ff) PRODUÇÃO
CAPITALISTA
(Karl Marx. O Capital: critica da economia política:
Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg
199, 200, p. 4º)
“A
existência do produto como mercadoria implica determinadas condições
históricas. Para ser mercadoria, o produto não deve ser produzido para
satisfazer imediatamente as necessidades do produtor. Se tivéssemos ido mais
longe em nossas pesquisas, investigando as circunstancias sob as quais todos os
produtos ou a maioria deles tomam a forma de mercadoria, ter-se-ia verificado
que isto só ocorre num modo especial de produção, a produção capitalista.”
“O
que caracteriza a época capitalista é adquirir a força de trabalho, para o
trabalhador, a forma de mercadoria que lhe pertence, tomando seu trabalho a
forma de trabalho assalariado. Além disso, só a partir desse momento se
generaliza à forma mercadoria dos produtos do trabalho.” (nota de Rodapé 41)
(Karl Marx. O capital. 4ed. São Paulo:
DIFEL. 1985. Livro 3. Volume 6. O processo global de produção capitalista, pg.
706)
“O modo
capitalista de produção desapropria o trabalhador das condições de produção e,
do mesmo modo na agricultura subtrai a propriedade ao trabalhador agrícola e
subordina-o a um capitalista que explora
a agricultura para conseguir lucro “
(Karl Marx. O capital. 4ed. São Paulo:
DIFEL. 1985. Livro 3. Volume 6. O processo global de produção capitalista, pg.
998)
“O modo de
produção capitalista, como qualquer outro, não só reproduz sem cessar o produto material, mas também as
relações econômicas e sociais e as formas econômicas específicas, adequadas
para criar esse produto.Temos assim a permanente ilusão: os resultados parecem condições prévias, e estas, resultados. E esta
reprodução permanente das mesmas relações é o que o capitalista individual
preliba, considerando-a fato evidente, indiscutível. Enquanto persistir a
produção capitalista como tal, uma fração do trabalho adicionado se reduzirá a
salário, outra a lucro (juro e lucro do empresário ), e a terceira a renda
fundiária.”
(Karl Marx. O capital. 4ed. São Paulo:
DIFEL. 1985. Livro 3. Volume 6. O processo global de produção capitalista, pg.
1002)
“Na base de
modo capitalista de produção, decompor o valor que representa o trabalho adicionado nas formas de rendas, em salário, lucro e
renda fundiária, torna-se tão natural
que esse método (para não falar de períodos históricos anteriores referidos em
exemplos à propósito de renda fundiária) também se aplica onde faltam de antemão as condições daquelas formas de rendas. Em suma, tudo por
analogia se lhes assimila.”
(Karl Marx. O capital. 4ed. São Paulo:
DIFEL. 1985. Livro 3. Volume 6. O processo global de produção capitalista, pg.
1005)
“...O modo
capitalista de produção tem natureza particular, especificidade historicamente
definida; como qualquer outro modo determinado de produção pressupõe, como
condição histórica, dado estágio das forças produtivas sociais e de suas formas
de desenvolvimento; essa condição é o resultado histórico e o produto de processo
anterior, e dela parte e nela se baseia
o novo modo de produção; as relações de produção correspondentes a esse modo particular de produção
historicamente determinado, relações que
os homens estabelecem no processo de vida social, na formação da vida social,
têm caráter específico histórico e transitório; as relações de distribuição, na
essência, se identificam com as relações de produção, das quais são a outra face, de modo que estas e aquelas
participam do mesmo caráter historicamente transitório.“
(Karl Marx. O capital. 4ed. São Paulo:
DIFEL. 1985. Livro 3. Volume 6. O processo global de produção capitalista, pg.
1007, 1008)
“O modo capitalista de produção se
distingue, antes de mais nada, por dois característicos:
Primeiro:
Seus produtos são mercadorias.
Produzir mercadorias não o distingue de outros modos de produção, mas a
circunstância de seu produto ter, de maneira dominante e determinante, o
caráter de mercadoria .Isto implica, de saída, que o próprio trabalhador se
apresenta apenas como vendedor de mercadorias e por conseguinte, como
assalariado livre, aparecendo o trabalho em geral como trabalho assalariado.
(...) O fato que a mercadoria seja produto do capital, já acarretam todas as relações de circulação,isto é,
processo social definido ...”
Segundo
“O que distingue
particularmente o modo capitalista de produção é a circunstância de a produção
de mais valia ser objetivo direto e
causa determinante da produção.O capital
produz essencialmente capital e só o faz
se produz mais valia.”
gg) PRODUTIVIDADE
(Karl Marx. O Capital: critica da economia política:
Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg,
68 p. 1º)
“Produtividade
é sempre produtividade de trabalho concreto, útil, e apenas define o grau de
eficácia da atividade produtiva adequada a certo fim, em dado espaço de tempo.
O trabalho útil torna-se, por isso, uma fonte mais ou menos abundante de
produtos, na razão direta da elevação ou da queda de sua produtividade. Por outro lado, nenhuma mudança na produtividade
atinge intrinsecamente o trabalho configurado no valor. Qualquer que seja a
mudança na produtividade, o mesmo trabalho, no mesmo espaço de tempo, fornece
sempre a mesma magnitude de valor. Mas, no mesmo espaço de tempo, gera
quantidades diferentes de valores de uso: quantidade maior quando a
produtividade aumenta, e menor, quando ela decai.”
hh)
PRODUTO EXCEDENTE
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 265, p. 3º)
“Chamamos
de produto excedente à parte do produto que representa a mais valia. Determina
a mais valia não através da relação que existe entre a mais valia e o capital
global, mas pela que existe entre ela e o capital variável; do mesmo modo, a
dimensão do produto excedente se determina não pela relação entre o produto
excedente e o restante do produto total, mas pela que existe entre ele e a
parte do produto que representa o trabalho necessário.”
ii)
RENDA (REVENUE)
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 689, Nota de rodapé 33)
“...usamos
a palavra renda em dois sentidos: para designar a mais valia como rendimento
periódico do capital e para designar uma parte desse rendimento que o
capitalista consome periodicamente ou adiciona a seu fundo de consumo.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 305, p. 1º)
“Renda é a
forma econômica das relações de classe com a terra. Em conseqüência disso, a
renda não é entendida como uma propriedade da terra, embora possa ser afetada
pelas variações da qualidade e da disponibilidade das terras, mas como uma
propriedade das relações sociais.”
jj)
TAXA DA MAIS-VALIA
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 254, p. 3º)
“A taxa da
mais valia é, por isso, a expressão precisa do grau de exploração da força de
trabalho pelo capital ou do trabalhador pelo capitalista.”
kk)
TEMPO DE TRABALHO EXCEDENTE
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 253, p. 2º)
“...quando
o trabalhador opera além dos limites do trabalho necessário, embora constitua
trabalho, dispêndio de força de trabalho, não representa para ele nenhum valor.
Gera a mais valia, que tem, para o capitalista, o encanto de uma criação que
surgiu do nada. A essa parte do dia de trabalho chamo de tempo de trabalho
excedente.”
ll)
TEMPO DE TRABALHO NECESSÁRIO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 253, p. 1º)
“Na parte
do dia de trabalho na qual gera o valor diário da força de trabalho, o
trabalhador só cria o equivalente ao valor dela já pago pelo capitalista,
apenas substitui o valor desembolsado do capital variável pelo novo valor
criado, e essa criação de valor é mera reprodução.Chamo de tempo de trabalho
necessário a essa parte do dia de trabalho na qual sucede essa reprodução.”
mm)
TEMPO DE TRABALHO SOCIALMENTE NECESSÁRIO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 61, p. 1º)
“Tempo de
trabalho socialmente necessário é o tempo de trabalho requerido para
produzir-se um valor de uso qualquer, nas condições de produção socialmente
normais existentes e com o grau social médio de destreza e intensidade do
trabalho.”
nn)
TRABALHADOR
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 211, p. 1º)
“O
comprador da força de trabalho consome-a, fazendo o vendedor dela trabalhar.
Este, ao trabalhar, torna-se realmente
no que antes era apenas potencialmente: força de trabalho em ação,
trabalhador.”
oo)
TRABALHO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 68, p. 2º)
“Todo
trabalho é, de um lado, dispêndio de força humana de trabalho, no sentido
fisiológico, e, nessa qualidade de trabalho humano igual ou abstrato, cria o
valor das mercadorias. Todo trabalho, por outro lado, é dispêndio de força
humana de trabalho, sob forma especial, para um determinado fim, e, nessa
qualidade de trabalho útil e concreto, produz valores de uso.”
“Apenas o
trabalho é a medida definitiva e real com que se avalia e compara o valor de
todas as mercadorias em todos os tempos” (Nota de rodapé 16)
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 211, p. 1º e 2º)
“A
utilização da força de trabalho é o próprio trabalho.”
“O trabalho
é um processo de que participam o homem e a natureza, processo em que o ser
humano, com sua própria ação, impulsiona, regula e controla seu intercambio
material com a natureza. Defronta-se com a natureza como uma de suas forças.
Põe em movimento as forças naturais de
seu corpo – braços e pernas, cabeça e mãos -, a fim de apropriar-se dos
recursos da natureza, imprimindo-lhes forma útil à vida humana. Atuando assim,
sobre a natureza externa e modificando-a, ao mesmo tempo modifica sua própria
natureza. Desenvolve potencialidades nela adormecidas e submete ao seu domínio o
jogo das forças naturais.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 49, p. 4º)
“O trabalho
enquanto tal é um elemento universal das sociedades humanas. Mas é somente com
a produção e a troca de mercadorias, generalizadas sob a égide do capitalismo,
que o trabalho ganha expressão como uma propriedade objetiva de seus próprios
produtos: como seu valor. Em outros tipos de economia, tanto naquelas em que as
relações de exploração, o trabalho pode ser reconhecido diretamente pelo que
ele é: um processo social. Ele é abertamente regulado e coordenado como tal,
seja por uma autoridade ou por consenso. No capitalismo, ao contrario, os
produtores individuais de mercadorias trabalham independentemente uns dos outros,
e a coordenação porventura existente se faz impessoalmente – pelas costas dos
produtores, por assim dizer – via mercado.”
pp)
TRABALHO EXCEDENTE
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 253, p. 1º)
“Quando o
trabalhador opera além dos limites do trabalho necessário, embora constitua
trabalho, dispêndio de força de trabalho, não representa para ele nenhum valor.
Gera a mais valia, que tem, para o capitalista, o encanto de uma criação
surgida do nada. A essa parte do dia de trabalho chamo de tempo de trabalho
excedente, e ao trabalho nela despendido, de trabalho excedente.”
qq)
TRABALHO NECESSÁRIO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 252, p. 2º, continuação na pg 253)
“Na parte
do dia de trabalho na qual gera o valor diário da força de trabalho, digamos 3
xelins, o trabalhador só cria o
equivalente ao valor dela já pago pelo capitalista, apenas substitui o valor
desembolsado do capital variável pelo novo valor criado, e essa criação de
valor é mera reprodução. Chamo de tempo de trabalho necessário a essa parte do
dia de trabalho na qual sucede essa reprodução; e de trabalho necessário o
trabalho despendido durante esse tempo.”
rr)
TRABALHO ÚTIL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 63, p. 1º)
“Finalmente,
nenhuma coisa pode ser valor se não é objeto útil; se não é útil, tampouco o
será trabalho nela contido, o qual não conta como trabalho e, por isso, não
cria nenhum valor.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 64, p. 2º)
“Está,
portanto, claro: o valor de uso de cada mercadoria representa determinada
atividade produtiva subordinada a um fim, isto é, um trabalho útil particular.
Valores de uso não podem se opor como mercadorias quando neles não estão
inseridos trabalhos úteis qualitativamente distintos.”
ss)
VALOR
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1, 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004. pg 69, p. 1º e 3º)
“As
mercadorias vem ao mundo sob a forma de valores de uso, de objetos materiais,
como ferro, linho, trigo, etc. É a sua forma natural, prosaica. Todavia, só são
mercadorias por sua duplicidade, por serem ao mesmo tempo objetos úteis e
veículos de valor”
“As
mercadorias, só encarnam valor na medida em que são expressões de uma mesma
substancia social, o trabalho humano; seu valor é, portanto, uma realidade
apenas social, só podendo manifestar-se, evidentemente, na relação social em
que uma mercadoria se troca por outra.”
(Bottomore, Tom. Dicionário do pensamento
Marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1988. pg 397, p. 1º e 3º)
“O valor de
uma mercadoria expressa a forma histórica particular do caráter social do
trabalho sob o capitalismo, enquanto dispêndio da força de trabalho social. O
valor não é uma relação técnica, mas uma relação social entre pessoas que
assume uma forma material especifica do capitalismo, e portanto aparece como
uma propriedade dessa forma. Isso sugere, em primeiro lugar, que a
generalização do trabalho humano como mercadoria é especifica do capitalismo e
que o valor, como conceito de analise, é igualmente especifico ao capitalismo.
Em segundo lugar, sugere que o valor não é apenas um conceito com uma
existência puramente mental, mas que ele tem existência real, constituindo as
relações de valor sob a forma particular assumida pelas relações sociais
capitalistas. Como essa forma é a mercadoria, isso determina o ponto de partida
da analise de Marx.”
“O valor é
então definido como a objetificação ou materialização do trabalho abstrato, e a
forma de aparência do valor é o valor de troca de uma mercadoria. Assim sendo,
a mercadoria não é um valor de uso e um valor de troca, mas um valor de uso e
um valor.”
tt)
VALOR DA FORÇA DE TRABALHO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 2., 20ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2005, pg 591, p. 1º)
“Valor da
força de trabalho é determinado pelo valor dos meios de subsistência
habitualmente necessários ao trabalhador médio. Embora a forma desses meios possa
variar, é determinada sua quantidade num tempo dado de uma dada sociedade,
justificando-se, nessas condições, considera-la magnitude constante. O que muda
é o valor dessa quantidade. Há dois outros fatores que influem no valor da
força de trabalho. Um, os custos de sua formação, que variam com o modo de
produção; outro, a diversidade natural, a diferença entre as forças de trabalho
dos homens e das mulheres, dos menores e dos adultos. O emprego dessas diversas
forças de trabalho, determinado por sua vez pelo modo de produção, modifica
bastante os custos de manutenção da família do trabalhador e o valor do
trabalho adulto masculino.”
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1. 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004, pg 349, p. 1º)
“O valor da
força de trabalho e, conseqüentemente, a parte do dia de trabalho necessária
para reproduzir ou manter a força de trabalho são magnitudes determinadas,
constantes.”
uu)
VALOR DE USO
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1. 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004, pg 58, p. 1º)
“A
utilização de uma coisa faz dela um valor de uso. Mas essa utilidade não é algo
aéreo. Determinada pelas propriedades materialmente inerentes à mercadoria, só
existe através delas.”
“... O
valor de uso só se realiza com a utilização ou o consumo. Os valores de uso
constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social
dela.”
“O valor
natural de qualquer coisa consiste em sua capacidade de prover as necessidades
ou de servir às comodidades da vida humana.” (John Locke, 1777) (Nota de rodapé
4)
vv)
VALOR DO CAPITAL VARIÁVEL
(Karl Marx.
O Capital: critica da economia política: Livro 1, Volume 1., 22ª Ed. Rio de
Janeiro – Civilização Brasileira, 2004, pg 349, p. 3º)
“O capital
variável é a expressão monetária do valor global de todas as forças de trabalho
simultaneamente empregada pelo capitalista. Seu valor é, portanto, igual ao
valor médio de uma força de trabalho multiplicado pelo numero das forças de
trabalho empregadas. Dano-se o valor da força de trabalho, a magnitude do
capital variável varia na razão direta do numero dos trabalhadores
simultaneamente ocupados.”
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